
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Feliz 2010!


Feliz 2010!


quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Mu-danças

Puro fulgor...

Mu-danças

Puro fulgor...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Regente Plutão
("Ne me Quitte Pas" por Maria Gadú de dentro do buraco negro, Cinemathèque, Rio de Janeiro, em 13.abr.09)
Está bem: não me deixe. Fique aqui. É o que desejo. Esqueçamos o que pode ser esquecido, o que já passou, o tempo dos mal-entendidos. Esqueçamos também o tempo que já perdemos tentando entender como esquecer o tempo que às vezes pára o coração da felicidade com sopros de porquê.
Não me deixe. É isso. Eu te ofereço pérolas de chuva dos países onde não há chuva, escavo a terra e o que mais precisar escavar para continuar lhe cobrindo de ouro e luz, e fundarei uma terra onde o amor será o rei, será a lei, e você será meu, enfim.
Fique. Não me deixe. Eu continuarei falando o que só você entende, te contando histórias desses amantes que têm seus corações incendiados, e dessa caminhante que já não enxerga estrada sem você.
Não me deixe, não... Afinal, vemos sempre renascer o fogo desse vulcão antigo quando o julgamos adormecido, vemos nascer mais trigo das terras queimadas do que no melhor abril - esse melhor que quase sempre é um problema. E mesmo quando a noite vem, com um céu flamejante, sabemos muito bem que o o vermelho e o negro não se casam. É a diferença que separa. É a diferença que nos une. Nós sabemos disso.
Por isso, não me deixe. Não vou mais chorar, não vou mais falar, estou cansada. Vou ficar aqui escondida, do jeito que você quer, para te contemplar a dançar, a sorrir - e esbravejar de vez em quando -, e para te escutar, ouvir a tua canção e então rir. Serei a sombra da tua sombra, do teu fantasma, a sombra da tua mão, dos teus pés, a sombra daquele cachorrinho adorado, ou sua dama. Você escolhe.

Regente Plutão
("Ne me Quitte Pas" por Maria Gadú de dentro do buraco negro, Cinemathèque, Rio de Janeiro, em 13.abr.09)
Está bem: não me deixe. Fique aqui. É o que desejo. Esqueçamos o que pode ser esquecido, o que já passou, o tempo dos mal-entendidos. Esqueçamos também o tempo que já perdemos tentando entender como esquecer o tempo que às vezes pára o coração da felicidade com sopros de porquê.
Não me deixe. É isso. Eu te ofereço pérolas de chuva dos países onde não há chuva, escavo a terra e o que mais precisar escavar para continuar lhe cobrindo de ouro e luz, e fundarei uma terra onde o amor será o rei, será a lei, e você será meu, enfim.
Fique. Não me deixe. Eu continuarei falando o que só você entende, te contando histórias desses amantes que têm seus corações incendiados, e dessa caminhante que já não enxerga estrada sem você.
Não me deixe, não... Afinal, vemos sempre renascer o fogo desse vulcão antigo quando o julgamos adormecido, vemos nascer mais trigo das terras queimadas do que no melhor abril - esse melhor que quase sempre é um problema. E mesmo quando a noite vem, com um céu flamejante, sabemos muito bem que o o vermelho e o negro não se casam. É a diferença que separa. É a diferença que nos une. Nós sabemos disso.
Por isso, não me deixe. Não vou mais chorar, não vou mais falar, estou cansada. Vou ficar aqui escondida, do jeito que você quer, para te contemplar a dançar, a sorrir - e esbravejar de vez em quando -, e para te escutar, ouvir a tua canção e então rir. Serei a sombra da tua sombra, do teu fantasma, a sombra da tua mão, dos teus pés, a sombra daquele cachorrinho adorado, ou sua dama. Você escolhe.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009
A Estrada
("A Estrada" da Cidade Negra por Maria Gadú, Posto 8, Rio de Janeiro, ago/2009)
Aqui sentada diante do meu novo HP, encantada com a voz de Maria Gadú - que até dois dias nunca tinha ouvido falar -, me lembro do meu filho aos prantos nesta cadeira, há pouco mais de uma semana, gritando, e dizendo que odiava o nosso computador antigo porque ele estava muito, muito lento e já não suportava rodar o seu jogo preferido. Ele dizia que quando o novo aparelho chegasse, ele jogaria o antigo no chão e o chutaria até que ele desaparecesse.
Diante de tanta raiva, me lembrei de lembrar ao meu filho todas as coisas boas que vivemos com o computador antigo que, embora já não nos atendesse hoje, nos proporcionou tantos momentos alegres desde que chegou à nossa casa, à nossa vida: a criação de nossos blogs, tantas pesquisas e trabalhos bem sucedidos, tantas gargalhadas no You Tube, tanto carinho para lá e para cá via e-mail ao longo desses anos... que melhor seria simplesmente agradecermos por tudo o que pôde nos dar até aqui - e já não pode mais fazer - e deixá-lo seguir o seu caminho rumo a outro lar que possa se beneficiar do que ele tem para dar, que já não nos serve mais.
O choro cessou. Meu filho escolheu brincar do jeito que era possível.
E deu um novo passo.

A Estrada
("A Estrada" da Cidade Negra por Maria Gadú, Posto 8, Rio de Janeiro, ago/2009)
Aqui sentada diante do meu novo HP, encantada com a voz de Maria Gadú - que até dois dias nunca tinha ouvido falar -, me lembro do meu filho aos prantos nesta cadeira, há pouco mais de uma semana, gritando, e dizendo que odiava o nosso computador antigo porque ele estava muito, muito lento e já não suportava rodar o seu jogo preferido. Ele dizia que quando o novo aparelho chegasse, ele jogaria o antigo no chão e o chutaria até que ele desaparecesse.
Diante de tanta raiva, me lembrei de lembrar ao meu filho todas as coisas boas que vivemos com o computador antigo que, embora já não nos atendesse hoje, nos proporcionou tantos momentos alegres desde que chegou à nossa casa, à nossa vida: a criação de nossos blogs, tantas pesquisas e trabalhos bem sucedidos, tantas gargalhadas no You Tube, tanto carinho para lá e para cá via e-mail ao longo desses anos... que melhor seria simplesmente agradecermos por tudo o que pôde nos dar até aqui - e já não pode mais fazer - e deixá-lo seguir o seu caminho rumo a outro lar que possa se beneficiar do que ele tem para dar, que já não nos serve mais.
O choro cessou. Meu filho escolheu brincar do jeito que era possível.
E deu um novo passo.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Casa

Casa

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Vista bonita

Vista bonita
