segunda-feira, 9 de abril de 2012

De novo

Arielle Dombasle como "Gradiva", filme de Alain Robbe-Villet, França/2006.

Um visitante de Pompéia, uma história a ser recontada e um presente de Quinet
inspiram novos passos.
Novos rumos.
Novos ventos.
Velhos conhecidos de sempre.

"Quando curiosamente te perguntarem, buscando
      saber o que é aquilo,
Não deves afirmar ou negar nada.
Pois o que quer que seja afirmado não é a verdade,
E o que quer que seja negado não é verdadeiro.
Como alguém poderá dizer com certeza o que
     Aquilo possa ser
Enquanto por si mesmo não tiver compreendido 
     plenamente o que É?
E, após tê-lo compreendido, que palavra deve ser 
     enviada de uma Região
Onde a carruagem da palavra não encontra uma 
     trilha por onde possa seguir?
Portanto, aos seus questionamentos oferece-lhes 
     apenas o silêncio,
Silêncio - e um dedo apontando o caminho".

(Um verso budista por Antonio Quinet in "As 4 + 1 Condições da Análise", Rio de Janeiro: Zahar, 1991, p. 13)

De novo

Arielle Dombasle como "Gradiva", filme de Alain Robbe-Villet, França/2006.

Um visitante de Pompéia, uma história a ser recontada e um presente de Quinet
inspiram novos passos.
Novos rumos.
Novos ventos.
Velhos conhecidos de sempre.

"Quando curiosamente te perguntarem, buscando
      saber o que é aquilo,
Não deves afirmar ou negar nada.
Pois o que quer que seja afirmado não é a verdade,
E o que quer que seja negado não é verdadeiro.
Como alguém poderá dizer com certeza o que
     Aquilo possa ser
Enquanto por si mesmo não tiver compreendido 
     plenamente o que É?
E, após tê-lo compreendido, que palavra deve ser 
     enviada de uma Região
Onde a carruagem da palavra não encontra uma 
     trilha por onde possa seguir?
Portanto, aos seus questionamentos oferece-lhes 
     apenas o silêncio,
Silêncio - e um dedo apontando o caminho".

(Um verso budista por Antonio Quinet in "As 4 + 1 Condições da Análise", Rio de Janeiro: Zahar, 1991, p. 13)