sábado, 30 de julho de 2011
Palavra
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Isabela Dantas
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quarta-feira, 27 de julho de 2011
Rocha
The Vintgar Cleft por Danielle Taartpaard, Eslovênia, 2010. |
Instante de ver.
Os primeiros vinte minutos do filme me fizeram pensar em que tipo de surto poderia ter sido aquele que me fizera alugar algo como "127 Horas" para assistir, dos quais 60 minutos são da pura angustia de um homem que tem o seu braço preso por uma rocha que cai sobre ele num cânion longíquo em Utah.
Tempo para compreender.
Nos últimos vinte minutos de filme fui surpreendida com a seguinte passagem: "Eu estava pensando. Tudo agora faz sentido. Sou eu. Eu escolhi isso. Eu escolhi tudo isso. Essa rocha esperou por mim a vida toda. E eu caminhei na direção dela a vida inteira. Do minuto que nasci, cada respiração que tive, cada ação veio me trazendo para esta fenda na superfície da Terra" (Aron Ralston). Bela passagem, diga-se de passagem.
Momento de concluir.
- Valeu a pipoquinha, mas como já dizia a minha avó: atravessar o rochedo da castração com a bunda no divã é bem mais seguro.
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Isabela Dantas
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Para além das Palavras da Vovó
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Rocha
The Vintgar Cleft por Danielle Taartpaard, Eslovênia, 2010. |
Instante de ver.
Os primeiros vinte minutos do filme me fizeram pensar em que tipo de surto poderia ter sido aquele que me fizera alugar algo como "127 Horas" para assistir, dos quais 60 minutos são da pura angustia de um homem que tem o seu braço preso por uma rocha que cai sobre ele num cânion longíquo em Utah.
Tempo para compreender.
Nos últimos vinte minutos de filme fui surpreendida com a seguinte passagem: "Eu
estava pensando. Tudo agora faz sentido. Sou eu. Eu escolhi isso. Eu
escolhi tudo isso. Essa rocha esperou por mim a vida toda. E eu caminhei
na direção dela a vida inteira. Do minuto que nasci, cada respiração
que tive, cada ação veio me trazendo para esta fenda na superfície da
Terra" (Aron Ralston). Bela passagem, diga-se de passagem.
Momento de concluir.
- Valeu a pipoquinha, mas como já dizia a minha avó: atravessar o rochedo
da castração com a bunda no divã é bem mais seguro.
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quinta-feira, 21 de julho de 2011
Casa
Deserto do Saara por Wilmer, 2006. |
"Toda a alegria silenciosa de Sísifo consiste nisso. Seu destino lhe pertence. A rocha é sua casa".
("O Mito de Sísifo", Albert Camus, Rio de Janeiro: Record, 2010, p. 124)
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domingo, 17 de julho de 2011
Embaraço
Fotografia de Tobias Becker, Alemanha, 2008. |
"O que é pesado é o saber silencioso: eu sei que você sabe que eu sei: essa é a fórmula geral do embaraço, pudor branco, gelado, que toma como insígnia a insignificância (das frases). Paradoxo: o não-dito como sintoma... do consciente".
(Roland Barthes em "Fragmentos de um Discurso Amoroso", Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995, p. 83)
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Isabela Dantas
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"O que é pesado é o saber silencioso: eu sei que você sabe que eu sei: essa é a fórmula geral do embaraço, pudor branco, gelado, que toma como insígnia a insignificância (das frases). Paradoxo: o não-dito como sintoma... do consciente".
(Roland Barthes em "Fragmentos de um Discurso Amoroso", Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995, p. 83)
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sexta-feira, 15 de julho de 2011
Ávida
Um Caminho Aéreo por Britt, Rio de Janeiro, 2009. |
Há vida sempre a caminho.
Ávida.
No caminho.
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segunda-feira, 11 de julho de 2011
Mudanças
Boxing up a Life por Amber Leigh, Estados Unidos, 2008. |
"A orquestra parou de tocar. O baile ficou quase vazio. (...) Eles não tinham percebido que a orquestra não mais tocava: no momento em que deveriam recomeçar, como autômatos, tinham-se unido, não ouvindo que não havia mais música. Foi então que os músicos passaram à sua frente, em fila indiana, com os violinos guardados em caixas fúnebres".
(Marguerite Duras,"O Deslumbramento", Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986, p. 14)
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"A orquestra parou de tocar. O baile ficou quase vazio. (...) Eles não tinham percebido que a orquestra não mais tocava: no momento em que deveriam recomeçar, como autômatos, tinham-se unido, não ouvindo que não havia mais música. Foi então que os músicos passaram à sua frente, em fila indiana, com os violinos guardados em caixas fúnebres".
(Marguerite Duras,"O Deslumbramento", Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986, p. 14)
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sábado, 9 de julho de 2011
O sol
House of Sun de Diana Cretu, Barcelona, 2009. |
"O sol derretera o asfalto. Os pés enterravam-se nele, deixando aberta a sua polpa luzidia".
("O Estrangeiro", Albert Camus, Rio de Janeiro: ed. Record, 2010, p. 23)
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sexta-feira, 1 de julho de 2011
Jazz
"Falso Milagre do Amor" de Ed Motta e Ronaldo Bastos, no álbum Manual Prático para Festas Bailes e Afins, 1998, Universal.
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Do Melhor das Paradas de Sucesso de Tchury-Móvel
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