quarta-feira, 27 de julho de 2011

Rocha

The Vintgar Cleft por Danielle Taartpaard, Eslovênia, 2010.

Instante de ver.
Os primeiros vinte minutos do filme me fizeram pensar em que tipo de surto poderia ter sido aquele que me fizera alugar algo como "127 Horas" para assistir, dos quais 60 minutos são da pura angustia de um homem que tem o seu braço preso por uma rocha que cai sobre ele num cânion longíquo em Utah.  

Tempo para compreender.
Nos últimos vinte minutos de filme fui surpreendida com a seguinte passagem: "Eu estava pensando. Tudo agora faz sentido. Sou eu. Eu escolhi isso. Eu escolhi tudo isso. Essa rocha esperou por mim a vida toda. E eu caminhei na direção dela a vida inteira. Do minuto que nasci, cada respiração que tive, cada ação veio me trazendo para esta fenda na superfície da Terra" (Aron Ralston). Bela passagem, diga-se de passagem.

Momento de concluir.
- Valeu a pipoquinha, mas como já dizia a minha avó: atravessar o rochedo da castração com a bunda no divã é bem mais seguro.

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