domingo, 5 de outubro de 2008

O saber


“Eu sei de muito pouco. Mas tenho a meu favor tudo o que não sei e - por ser um campo virgem - está livre de preconceitos. Tudo o que não sei é a minha parte maior e melhor: é a minha largueza. É com ela que eu compreenderia tudo. Tudo o que não sei é que constitui a minha verdade”.
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(Clarice Lispector in A mulher que Matou os Peixes, Rio de Janeiro: Rocco, 1968, p.10)

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