terça-feira, 22 de junho de 2010

Lorgnon

(Foto Steampunk, França, 2009)

"Ana Sierguéievna olhava por um lorgnon para o navio e para os passageiros, como se estivesse à procura de gente conhecida, e seus olhos fulguravam quando se dirigia a Gurov. Falava muito, fazia perguntas entrecortadas, e ela própria esquecia imediatamente o que havia perguntado. Acabou perdendo o lorgnon".

("A dama do cachorrinho e outros contos", A.P. Tchekhov, tradução de Boris Schnaiderman, São Paulo: Ed. 34, 2009, p. 318)

Nenhum comentário: