1º de novembro de 2008.
Hoje é dia de todos os Santos.
De todos os Silva, de todos os Maia e todos os Cunha.
É dia de celebrar todos os Santos.
Os já festejados, os quase esquecidos.
Os mais procurados, os desvalidos.
É dia de todos.
É dia de santo.
É dia de prece.
No dia de hoje rogo a Santana.
Padroeira compadecida de nossa humanidade.
[Divina? Maldita? Nossa. Só nossa]
Que inspire os caminhantes.
Que inspire os passageiros.
E os que escolhem a beira, a margem da estrada.
Que os inspire também.
Rogo a Santana que olhe por nós.
Por todos nós.
E se não for pedir muito,
Que desate mesmo os apuros.
Porque o negócio não está fácil por aqui.
Não está não.
Santana
(Lenine)
A santa de Santana chorou sangue
Chorou sangue,
Chorou sangue, era tinta vermelha
A nossa santa padroeira chorou sangue
Chorou sangue
Chorou sangue, era Deus e beleza,
Despego meu;
Quem girou a moenda partiu,
Na pressa o rosário quebrou,
Chorou, ah, chorou,
Louveira santa, desata o apuro
Leve e tanto, sempre sido só
Tange solto, quebrado, quebrado
Claro Carmo, nossa sede, obá.
Madeira oca estende o apulso
Capela sertana, sementeiro
Lajedo molhado, pisado, pisado
Claro Carmo, nossa sede, obá, ô
Nossa sede, obá, ô
Nossa sede, obá
3 comentários:
Que todos os santos olhem por você e toda a sua família.E que não nos desamparem,a coisa aqui tá preta mesmo.
E que protejam os "anônimos" também,é claro,rsrs!
Forte abraço!
Anônimo
Nas minhas preces à Santana pedi proteção a todos nós... inclusive aos meus leitores anônimos, tenha certeza...
Que Deus lhes ilumine...
Um (01) abraço.
Vc é um anjo !!
Dois abraços.
Do seu leitor,
Anônimo
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