sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Não diga... O meu é escorpião.

Sol em Escorpião.
23 de outubro a 21 de novembro.
Regente: Plutão.
Elemento: Água.

Nossa, não entendo nada de astrologia, nada mesmo, mas confesso que acredito. Eu acredito! Fico absolutamente encantada ao ouvir determinadas definições tão precisas, tão acertadas, sobre a minha personalidade, concebidas a partir do movimento, da localização dos astros no universo... Tão lindo isso...

Dizem que Freud, por exemplo, nascido em 06 de maio de 1856, que era do signo de touro com ascendente em escorpião, teria sido o “símbolo máximo do eixo touro-escorpião”, já que Eros e Tanatos, o desejo (touro) e a morte (escorpião), são os elementos fundamentais da Psicanálise!

O escorpião simboliza a intensidade emocional, a paixão, o sexo, a necessidade de penetrar nos mistérios da vida, o renascimento pessoal, dos relacionamentos. Os escorpianos vivem “morrendo” de amor, “morrendo” de raiva, “morrendo” de saudade, e morrem simbolicamente por uma única razão: para renascer. Os escorpianos vivem em constante renascimento, em constante transformação.

E como boa escorpiana que sou, às voltas com a travessia anual do seu “inferno astral” – de onde só devo sair no próximo dia 16, quando o Sol passar definitivamente pelo mesmo ponto do Zodíaco que estava quando nasci –, só me resta tentar entender este processo e aproveitar ao máximo cada minuto!

Fui fuçar no Google, lógico!

E descobri que segundo a astróloga Roberta Tótora, o aniversário simboliza o início de uma nova etapa para a consciência, e “os dias que antecedem esta renovação são exatamente os últimos do ciclo anterior que a consciência vinha atravessando”. E isso faz o maior sentido. Olha só:

Segundo a astróloga, “os ciclos representam na Astrologia os estágios de todo e qualquer processo de desenvolvimento e que ‘o final de um ciclo’ se caracteriza por ter uma qualidade de tempo marcada pela agitação, mudança, instabilidade e desordem, somadas à insegurança em relação ao futuro que está por vir”. Isso porque “é no final do ciclo que se esgotam as possibilidades de expressão existentes no seu início e manifestam-se os resíduos responsáveis por sua dissolução”.
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Achei um barato esse papo e fui em frente!

Ao que parece, “pela técnica da revolução solar, cada mês do ano, a contar da data do aniversário, corresponde a uma determinada casa astrológica ou setor prático da vida de uma pessoa que estará sendo vivido mais intensamente. Assim, no primeiro mês a partir do aniversário, vive-se de forma enfática a casa 1: a pessoa fica mais centrada em si mesma e em seu comportamento. O décimo segundo e último mês do ano corresponde à casa 12, trecho do mapa que analisa os sacrifícios e doações que uma pessoa deve fazer aos outros, sem esperar recompensas para isto”. E o "Inferno Astral" acontece “quando não percebemos que precisamos sair do palco para contemplar mais o mundo e nos desapegarmos, em benefício daqueles que precisam de uma ajuda emocional ou prática. ‘É um período de ser instrumento para o bem dos outros e não estar tão preocupado com causas próprias’".

Ou seja, trocando em miúdos: o final de qualquer coisa é sempre uma merda – a não ser que a coisa em si seja outra merda, quando o fim será um alívio –, o início de tudo sempre dá medo, e meu “Hades particular” está só começando!

Sejam bem vindos!
Entrem e fiquem à vontade! A casa “astral” é de vocês também!!!

2 comentários:

Juliana Pimentel Pestana disse...

Bem, eu li a palavra "escorpião", "inferno astral" e foi o suficiente pra devorar o seu texto todo com olhos arregalados.
Tá explicado.... tá tudo explicado. E eu me pergunto: "pq eu tinha que nascer nesse bendito signo?" rs
"Pq eu não podia ser um peixinho sensível e viver nadando por aí sem essa coisa de morrer o tempo todo?" ahahahhaa

É... somo nós. Não dá pra negar.

Saudades de ti!
Bjo grande.

Isabela Dantas disse...

Mas sobrevivemos, amiga!
O importante é que sempre sobrevivemos às nossas próprias tormentas!!! E saímos mais fortes!
E somos felizes assim, não tem jeito!!!
Muitos beijos cheios de saudades!