sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Eu, Freud e o Sapo.

Um dia desses, no trabalho:
- O que você está lendo? - Perguntou um colega.

Mostrei-lhe a capa do livro sem maiores explicações, e ele não agüentou:
- Freud??? Que sapinho é esse??? Isso não combina com o livro!!!
- Não? - Perguntei calmamente.
- Claro que não! A leitura de Freud é densa, pesada, e o sapinho é tão... infantil.
- Pois é... eu acho que combinam - Respondi sem entrar no mérito, densidade ou peso da questão.
- E por quê? - Questionou inconformado o colega.
- Porque são queridos para mim. Acho que devem ficar juntos.

Disfarçando o seu "sem-graça" lá se foi o colega sem ter a explicação de que o sapinho marcador, na verdade, era um presente do meu filho. Preferi não contar. Afinal, quem se importa?

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