quinta-feira, 19 de maio de 2011
A banda mais bonita
Antes de dormir, depois de acordar, a qualquer hora do dia.
Essa última oração.
Uma poesia.
Da banda mais bonita da cidade
de Curitiba.
Agora no leito do Rio.
Um encontro.
Simples e lindo como as boas coisas da vida devem ser.
Insiste, repete e não dispensa, porque cabe o meu amor.
Postado por
Isabela Dantas
às
19:29
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A banda mais bonita
Antes de dormir, depois de acordar, a qualquer hora do dia.
Essa última oração.
Uma poesia.
Da banda mais bonita da cidade
de Curitiba.
Agora no leito do Rio.
Um encontro.
Simples e lindo como as boas coisas da vida devem ser.
Insiste, repete e não dispensa, porque cabe o meu amor.
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terça-feira, 10 de maio de 2011
Promessa
"Um pintor nos prometeu um quadro.
Agora, em New England, sei que morreu. Senti,
como outras vezes, a tristeza de
compreender que somos como um sonho.
Pensei no homem e no quadro perdidos.
(Só os deuses podem prometer, porque são imortais.)
Pensei num lugar prefixado que a tela não ocupará.
Pensei depois: se estivesse aí, seria com o tempo
uma coisa a mais, uma das vaidades ou
hábitos da casa; agora é ilimitada,
incessante, capaz de qualquer forma e
qualquer cor e a ninguém vinculada.
Existe de algum modo. Viverá e crescerá como
uma música e estará comigo até o fim.
Obrigado, Jorge Larco.
(Também os homens podem prometer, porque na
promessa há algo imortal.)"
.Agora, em New England, sei que morreu. Senti,
como outras vezes, a tristeza de
compreender que somos como um sonho.
Pensei no homem e no quadro perdidos.
(Só os deuses podem prometer, porque são imortais.)
Pensei num lugar prefixado que a tela não ocupará.
Pensei depois: se estivesse aí, seria com o tempo
uma coisa a mais, uma das vaidades ou
hábitos da casa; agora é ilimitada,
incessante, capaz de qualquer forma e
qualquer cor e a ninguém vinculada.
Existe de algum modo. Viverá e crescerá como
uma música e estará comigo até o fim.
Obrigado, Jorge Larco.
(Também os homens podem prometer, porque na
promessa há algo imortal.)"
(Poema The Unending Gift de Jorge Luís Borges in "Elogio da Sombra", tradução de Carlos Nejar e Alfredo Jacques.)
E lá vamos nós de novo!
Obrigada por todas as indicações, obrigada por essa nova promessa!
Postado por
Isabela Dantas
às
18:11
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Promessa
"Um pintor nos prometeu um quadro.
Agora, em New England, sei que morreu. Senti,
como outras vezes, a tristeza de
compreender que somos como um sonho.
Pensei no homem e no quadro perdidos.
(Só os deuses podem prometer, porque são imortais.)
Pensei num lugar prefixado que a tela não ocupará.
Pensei depois: se estivesse aí, seria com o tempo
uma coisa a mais, uma das vaidades ou
hábitos da casa; agora é ilimitada,
incessante, capaz de qualquer forma e
qualquer cor e a ninguém vinculada.
Existe de algum modo. Viverá e crescerá como
uma música e estará comigo até o fim.
Obrigado, Jorge Larco.
(Também os homens podem prometer, porque na
promessa há algo imortal.)"
.Agora, em New England, sei que morreu. Senti,
como outras vezes, a tristeza de
compreender que somos como um sonho.
Pensei no homem e no quadro perdidos.
(Só os deuses podem prometer, porque são imortais.)
Pensei num lugar prefixado que a tela não ocupará.
Pensei depois: se estivesse aí, seria com o tempo
uma coisa a mais, uma das vaidades ou
hábitos da casa; agora é ilimitada,
incessante, capaz de qualquer forma e
qualquer cor e a ninguém vinculada.
Existe de algum modo. Viverá e crescerá como
uma música e estará comigo até o fim.
Obrigado, Jorge Larco.
(Também os homens podem prometer, porque na
promessa há algo imortal.)"
(Poema The Unending Gift de Jorge Luís Borges in "Elogio da Sombra", tradução de Carlos Nejar e Alfredo Jacques.)
E lá vamos nós de novo!
Obrigada por todas as indicações, obrigada por essa nova promessa!
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